TRABALHO DE SOCIOLOGIA
De uma maneira geral, todos nós temos um certo conhecimento sobre os temas que foram abordados em aula. Por exemplo, eu pessoalmente posso não ter problemas com violência doméstica, mas conheço alguém que tem, seja um parente, um amigo, um vizinho. E a partir do momento que descubro que alguém conhecido tem problemas como este, desejo realmente encontrar uma solução para poder ajudá-lo.
Meu papel como cidadão não é apenas estar aqui. A minha função é entender o que acontece ao meu redor, aceitar as diferenças e não ficar parada. Temos que fazer as coisas acontecerem para sempre acrescentar algo de bom no meio onde vivemos, e não recusar as oportunidades de fazer algo de produtivo, pois se não for assim, a nossa sociedade vai apenas regredir, e isso não é nada bom. Por falar em aceitar as diferenças, a melhor coisa que fizemos este ano foi ir visitar a APAE. Nós não só conhecemos o lugar como também conhecemos as pessoas que trabalham e que precisam estar lá. Eu nunca havia parado para pensar como é aquele lugar, pois não passa de uma escola. É uma escola que mostra para aquelas pessoas tão especiais o quanto elas são capazes de fazer coisas, que, dentro das limitações delas, são incríveis.
Todo mundo devia pelo menos uma vez na vida visitá-los, desse jeito todo mundo iria descobrir que nós, considerados os "normais", somos na verdade os "deficientes", afinal, nada nunca está bom o suficiente, não percebemos que reclamamos de "barriga cheia". Temos tantas coisas e queremos sempre mais. Para eles, cada simples tarefa é complicada, e quando elas conseguem resolver essa tarefa complicada, é uma vitória!
Juro que eu nunca parei para pensar nesse assunto, mas para todos que eu perguntei: - " O que você acha das pessoas da APAE? " A resposta foi a mesma". - São um bando de loucos!
Agora, me corta o coração quando ouço alguém falar isso. Só quem vê, pode entender que eles são pessoas com muitas dificuldades, que lutam para superar obstáculos e que merecem respeito como qualquer um!
Nunca julgue um livro pela sua capa; nunca julgue alguém sem nem conhecê-la, e faça para os outros tudo o que você quer para si.
autora do texto: aluna Djenifer Xavier
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